O uso do cinto de segurança no banco de trás do carro ainda é pouco utilizado no estado Paraná, segundo Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados da última pesquisa realizada em 2019 mostram que no Paraná 74,4% dos entrevistados têm por hábito fazer o uso do cinto quando está no banco de trás, enquanto no Brasil o número é de 54,6%.
Entre as capitais, Florianópolis-SC tem o menor percentual com 55,1% das pessoas ouvidas afirmando que utilizam o dispositivo de segurança.
A principal alegação é que as pessoas deixam de usar o cinto em trajetos mais curtos ou sentem-se mais protegidas no banco de trás. Essa falsa sensação é responsável pela maioria das vítimas de acidentes automobilísticos já que o passageiro acaba sendo arremessado para frente em direção do para-brisa ou até para fora do carro no caso de colisões laterais.
O Código de Trânsito Brasileiro prevê a ausência do cinto no banco de trás como infração grave, e no caso de taxistas ou motoristas de aplicativos é possível que o condutor recuse a viagem caso o passageiro se recuse a utilizar o cinto.