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Mauro Cid falsificou cartões de vacina, diz esposa de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro à PF

Além de Mauro Cid e família, a PF trabalha com a suspeita de que os cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da filha mais nova dele, Laura, também tenham sido falsificados

Publicada em 20/05/23 às 09:12h - 58 visualizações

por ND MAIS


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 (Foto: – Foto: Alan Santos/PR/Divulgação/ND)

Gabriela Santiago Cid, esposa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou em depoimento nesta sexta-feira (19) à PF (Polícia Federal) que o marido falsificou os cartões de vacinação contra a Covid-19. Segundo os policiais, ela ainda admitiu que usou o comprovante de imunização.

Gabriela deixou o prédio da Polícia Federal por volta das 17h. As informações são do R7 Notícias. Segundo a PF, a mulher de Cid teria contado que o foi o marido quem inseriu os dados falsos no registro.

Conforme os investigadores, a estratégia da defesa de Gabriela é fazer com que ela responda só por uso de documentos falsos. O R7 teve acesso a um trecho do depoimento em que a mulher afirma não se lembrar de ter emitido o carão de vacinação contra a Covid em seu nome no aplicativo ConecteSUS.

A Polícia Federal apura a imunização dela, de Mauro Cid e das três filhas do casal. Conforme o inquérito, os certificados teriam sido emitidos para que a família embarcasse para outros países, como os Estados Unidos.

A investigação apura informações sobre a imunização dela, de Mauro Cid e das três filhas do casal. Segundo o inquérito, os certificados teriam sido emitidos para que a família embarcasse para outros países, como os Estados Unidos.

Segundo a PF, o documento falso de vacinação teria sido usado por Gabriela em viagens anteriores, para os estados americanos do Texas e da Flórida. Ainda de acordo com a corporação, o certificado teria sido emitido em novembro de 2021, com as informações de duas doses aplicadas, em agosto e novembro de 2021.

Mauro Cid está preso desde 3 de maio, após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele também foi ouvido pela PF nesta quinta-feira (18), mas permaneceu em silêncio e não respondeu a nenhuma das perguntas feitas pelos investigadores. Segundo fontes, isso se deu porque a perícia feita no celular apreendido dele tinha sido concluída na quarta-feira (17), o que o deixou sem acesso às informações encontradas.

Possível falsificação de Mauro Cid reforça suspeita em ex-presidente


Além de Mauro Cid e família, a PF trabalha com a suspeita de que os registros de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da filha mais nova dele, Laura Bolsonaro, também tenham sido falsificados. Eles teriam inserido informações falsas no sistema do Ministério da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 para conseguir o certificado de vacinação e viajar para os Estados Unidos.

No entanto, Bolsonaro negou em depoimento à PF nesta terça (16) ter alguma informação sobre a suposta fraude nos dados de vacinação. Ele ainda alegou que, se Cid tiver arquitetado o plano, foi por conta própria.

Questionado durante uma visita ao Senado nessa quinta-feira (18), o ex-presidente disse apenas que “cada um siga a sua vida,” em referência a Mauro Cid.

REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS

19/05/2023 ÀS 21H08




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