Dois líderes da Guarda Nacional subordinados ao Exército dos Estados Unidos permaneceram por uma semana no Brasil nesse mês de maio, o propósito foi se inteirar das informações necessárias para que um grupo de militares da Guarda Nacional dos Estados Unidos sediada em Nova Iorque participem de uma operação simulada, um exercício que vai acontecer em agosto de 2023 no Sul do Brasil.

A capitã Stephanie Fernandez, oficial de estado-maior do 53º Comando de Tropa, e a 1º sargento Amanda Elred, a principal líder da 466ª Companhia Médica, participaram de uma reunião de planejamento logístico realizada em Foz do Iguaçu, Brasil.

A 466ª enviará 15 soldados para trabalhar com a equipe médica brasileira durante a Operação Paraná, prevista para os dias 12 a 19 de agosto.

O 53º Comando de Tropa também enviará dois militares do 138º Destacamento Móvel de Comunicação Social para cobrir o treinamento.

Os soldados e aviadores de Nova York realizam treinamento com militares brasileiros desde 2019, quando o Brasil e a Guarda Nacional de Nova York se tornaram signatários de um acordo de Programa de Parcerias. Entretanto, essa será a primeira vez que soldados americanos participam do exercício brasileiro de resposta a desastres.

A expectativa é de que pelo menos 20 países participem do exercício.

A 466ª Companhia Médica, com sede em Queensbury, Nova York, foi implantada no Iraque em 2006 e no Kuwait em 2020, e participou de intercâmbios do Programa de Parceria Estadual com a Força de Defesa Nacional da África do Sul.

Os soldados, disse Eldred, estão ansiosos pela missão de treinamento de agosto.

“Trabalhar com nosso país parceiro é uma oportunidade incrível de compartilhar ideias e conhecimentos e praticar a arte da medicina”, disse ela.

“Esperamos encontrar um grande número de semelhanças, mas esperamos aprender com as diferenças”, acrescentou Eldred.

Os soldados da unidade estarão preparados para lidar com uma variedade de lesões e doenças simuladas que ocorreriam durante o próprio desastre, disse Eldred. Os soldados também estarão preparados para lidar com os problemas de saúde que acontecem com as pessoas deslocadas por um desastre, acrescentou.

Isso pode incluir quase afogamento, hipotermia, trauma, problemas médicos decorrentes de picadas de insetos e água e alimentos contaminados, acrescentou Eldred.

“Temos muita sorte de estar envolvidos em um evento multinacional. É uma grande oportunidade de trabalhar e treinar em uma operação de apoio civil de grande escala”, disse ela.

Revista Sociedade Militar, informações do Exército dos Estados Unidos