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Cid cita US$ 25 mil “em cash” para Bolsonaro e receio de utilizar sistema bancário em áudio obtido pela PF

General Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, foi alvo de operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (11), assim como seu filho

Publicada em 11/08/23 às 15:06h - 122 visualizações

por CNN/REDE TVSUL


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Em áudio obtido durante investigação da Polícia Federal (PF), o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid diz que seu pai, Mauro Lourena Cid, estaria em posse de US$ 25 mil que supostamente pertenciam ao ex-presidente e que deveriam ser entregues em espécie para evitar movimentações em contas bancárias.

No áudio, enviado para Marcelo Camara, então assessor de Bolsonaro, Cid diz: “Tem 25 mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que que era melhor fazer com esse dinheiro, levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir aí falar com o presidente […] E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta […]. Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor né?”

Em resposta, Camara reforçou o receio de utilizar o sistema bancário e disse: “Melhor trazer em cachê”.

Venda de presentes do governo federal

No mesmo áudio, Cid também fala para Marcelo Camara sobre a tentativa de vender duas esculturas douradas, recebidas pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) como presente ao governo federal, no encerramento do Seminário Empresarial da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira na cidade de Manama, no Reino do Bahrein, em novembro de 2021.

Ele teria levado os objetos no mesmo avião em que viajou para Orlando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 30 de dezembro do ano passado, na véspera do fim de seu mandato.

Escultura de palmeira e de barco presenteados ao Brasil. Mauro Cid tentou vendê-los nos EUA, mas não conseguiu porque não eram de ouro, apontou PF.

Escultura de palmeira e de barco presenteados ao Brasil. Mauro Cid tentou vendê-los nos EUA, mas não conseguiu porque não eram de ouro, apontou PF. / Reprodução

Cid relata que estava tendo dificuldades em vender as esculturas, pois elas não teriam o valor esperado. Ele diz: “Aquelas duas peças que eu trouxe do Brasil: aquele navio e aquela árvore; elas não são de ouro. Elas têm partes de ouro, mas não são todas de ouro […] Então eu não estou conseguindo vender. Tem um cara aqui que pediu para dar uma olhada mais detalhada para ver o quanto pode ofertar […] eu preciso deixar a peça lá […] pra ele poder dar o orçamento. Então eu vou fazer isso, vou deixar a peça com ele hoje.”

A operação iniciada pela PF nesta sexta-feira (11), que teve como alvo Mauro Cid e seu pai, investiga a “utilização da estrutura do Estado brasileiro para desviar e vender bens de alto valor patrimonial entregues de presente por autoridades estrangeiras em missões oficiais”.

Fernanda Pinotti da CNN

em São Paulo




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