O Santos registrou na segunda-feira um Boletim de Ocorrência em que acusa torcedores organizados de agressões e ameaças nos últimos dias.
No documento, lavrado na 2ª Delegacia de Polícia de Santos, o clube diz que houve invasão ao CT e ataque ao ônibus que transporta o elenco, incluindo o uso de um coquetel molotov. E culpa a Torcida Organizada Sangue Jovem Santista pelos atos.
No BO, o advogado Pedro Felipe Gomes da Silva, representante do Santos, relata que o ônibus foi "alvo de foguetes, pedras e coquetel molotov" depois do jogo contra o São Bento, no último domingo, quando retornava da Vila Belmiro ao CT – e diz que há imagens de sistemas de câmeras que mostram isso. O time santista venceu a partida por 2 a 0 e evitou o rebaixamento no Campeonato Paulista.
O BO também registra que antes do ataque ao ônibus, no dia 30 de abril, torcedores invadiram o CT, aproveitando-se da liberação de um carro autorizado a entrar no local.
"Aproximadamente 15 torcedores adentraram sem permissão ao local e exigiram a presença de líderes do elenco de jogadores, técnico e preparador de goleiros", diz o texto registrado no BO.
No documento, o Santos acusa o presidente da organizada, Diego Saul Ramos da Silva, de estar presente na invasão. A reportagem do ge tenta contato com o acusado – este texto será atualizado se ele se manifestar.
Ainda no BO, o Santos alega que os atos podem estar relacionados a "insatisfações de correntes políticas não contempladas na atual administração".
