Ainda de acordo com Queiroga, as delegações não precisarão ser vacinadas. A informação, entretanto, vai de encontro ao que disse o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, no dia 31 de maio, quando afirmou em pronunciamento que uma das condições para que a Copa América fosse realizada no país seria a presença de delegações vacinadas.
- Já foi acordado nessa reunião com a nossa presença e a CBF por meio de video-conferência. São 10 times, com dois grupos: 65 pessoas por cada delegação. Todos vacinados. Foi a imposição que nós tratamos com a CBF - disse Ramos, na ocasião.
A explicação do ministro, dada nesta segunda-feira, é que a imunização não teria tempo hábil para ser completada antes do início das partidas.
- Exigir a vacinação ou vacinar os atletas nesse momento, eles não teriam imunidade até o início da competição. Então não é uma imposição a questão da vacina. Os que estiverem vacinados, melhor. Mas não se fará um esforço maior pra se vacinar esses atletas agora até porque a vacina, ela poderia até causar um tipo de reação e isso comprometer o ritmo competitivo dos jogadores - declarou o ministro.
Coordenador operacional da Copa América, o médico André Pedrinelli garantiu que os protocolos que serão seguidos durante a disputa da competição continental respeitam as normas que já são aplicadas no Brasil. Inquéritos epidemiológicos também precisarão ser preenchidos diariamente pelos médicos das delegações.
- O protocolo é uma evolução do que é adotado pela Conmebol e será dividido em várias fases: viagem, hospedagem, treino, jogo e retorno ao país de origem. Os jogadores também precisarão ser testados assim que chegarem aos hotéis - explicou.
Ao todo, cada delegação contará com cerca de 65 membros, além dos 450 participantes do staff da Conmebol, que serão divididos nas quatro sedes do torneio (Brasília, Rio de Janeiro, Cuiabá e Goiânia).