Um homem de 25 anos morreu após uma troca de tiros durante uma operação policial, na comunidade de São Vicente, no litoral de São Paulo. O fato ocorreu na quinta-feira (27). O jovem, Raphael Avoli, foi apontado pela Polícia Civil como o autor do disparo que matou o soldado Juliano Ritter, em novembro de 2021, que era natural de Concórdia, Oeste de Santa Catarina.
Além disso, o mesmo suspeito já tinha sido apontado por envolvimento na morte de um vigia e um PM reformado, em 2015.
Confronto desta quinta-feira
Agentes do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de Santos com apoio do Grupo de Operações Especiais da Polícia Militar foram a dois endereços, em Santos e São Vicente, onde investigações apontaram que o suspeito poderia ter se escondido após a morte do soldado Ritter.
Segundo a Polícia Civil, ao ver os policiais ele começou a atirar e iniciou o confronto, mas logo foi atingido pelos disparos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e uma ambulância levou o suspeito até o Hospital Municipal de São Vicente.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde, ele deu entrada por volta de 6h50 já sem vida. O jovem foi atingido por disparos de arma de fogo na região cervical, virilha direita e glúteo.
Raphael era foragido da Justiça desde novembro do ano passado, quando foi condenado a cinco anos de reclusão, com regime inicial semiaberto, por cinco roubos que participou em 2015.
Morte do soldado de Concórdia
O policial militar Juliano Ritter, de 31 anos, foi baleado com um tiro na cabeça enquanto trabalhava no bairro Vila Margarida. Ele morreu após passar por uma cirurgia de emergência horas depois.
Conforme o G1, o crime ocorreu quando o soldado estava trabalhando junto de outra policial, em frente ao prédio da Escola Técnica de Economia Criativa (Etecri), na Avenida Nações Unidas, próximo à Ponte dos Barreiros.Mesmo sendo do Oeste, Ritter estava na Polícia Militar de São Paulo. O corpo do soldado foi sepultado em Concórdia. A família reside no bairro Nações.