Bolsonaro posou ao lado do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Em 2012, ele foi condenado no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a sete anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em 2016, o STF concedeu perdão da pena e determinou a soltura de Valdemar.
O PL foi criado em 1985, logo após o fim da ditadura militar, e apoiou as candidaturas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1994 e Ciro Gomes (PPS) em 1998, mas chegou mesmo ao poder em 2002, com o então senador por Minas Gerais, José Alencar, vice de Lula.
Hoje a sigla é um dos pilares do chamado Centrão, bloco de partidos que domina a Câmara dos Deputados e serve de fiel da balança em votações decisivas na relação do Legislativo com o governo federal.
"Estou me sentindo aqui em casa, dentro do Congresso Nacional, aquele plenário da Câmara, tendo em vista a quantidade de parlamentares aqui presentes. Me trazem lembranças agradáveis, lembranças de luta, acima de tudo, momentos em que nós, juntos, fizemos pelo nosso país. Eu venho do meio de vocês. Venho de 28 anos na Câmara", disse o presidente em discurso após o ato de filiação.