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“Nenhum país fez o que nós fizemos na pandemia”, diz Bolsonaro em entrevista na TV Globo

Presidente respondeu às perguntas de William Bonner e Renata Vasconcellos ao vivo no Jornal Nacional

Publicada em 23/08/22 às 08:28h - 114 visualizações

por G1


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 (Foto: Divulgação)
O primeiro dos candidatos à presidência nas eleições de 2022 a conceder entrevista na série de sabatinas aberta nesta segunda-feira, dia 22, no Jornal Nacional, foi o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL).

 

Em entrevista aos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos, o presidente falou durante 40 minutos, ao vivo, na TV Globo. Ao final, Bolsonaro teve um minuto para prestar as considerações finais.

 

Transparência eleitoral

 

No início da conversa, ao ser questionado sobre fraudes nas urnas e posicionamento sobre a transparência eleitoral, Bolsonaro disse que William Bonner teria dito uma fake news ao falar que o presidente xingou ministros em uma discussão sobre as eleições e o uso das urnas eletrônicas.

Bonner perguntou se Bolsonaro terá compromisso e respeito com o resultado das urnas. O presidente disse que os resultados serão sim respeitados, desde que as eleições sejam limpas e transparentes. “Podem ficar tranquilos que teremos eleições limpas e claras neste ano”, declarou o presidente.

 

Sobre liberdade de expressão e manifestações, Bonner citou que apoiadores do presidente defendem medidas inconstitucionais, como golpe militar. Jair Bolsonaro destacou que “as manifestações nossas não tem qualquer ruído, não tem uma lata de lixo sequer virada nas ruas. Eu considero como liberdade de expressão. [...] Faz parte da democracia. Não vejo como nada demais”, disse.

 

Pandemia 

 

Renata Vasconcellos questionou Bolsonaro sobre algumas declarações e imitações feitas pelo político durante a pandemia da Covid-19. Ao falar sobre vacinas, o presidente negou brincadeiras e disse ter usado uma “figura de linguagem” quando declarou que a população poderia "virar jacaré" se fizesse a vacina contra a doença.

 

Sobre o lockdown, Bolsonaro afirmou que a medida “serviu apenas para atrapalhar a economia e contaminar ainda mais pessoas dentro de casa”. O presidente ainda afirmou que não errou em nada do que falou durante a pandemia, destacando que sempre prezou que o tratamento deveria vir primeiro aos idosos e pessoas com comorbidades enquanto o resto da população trabalhava.

 

O caso do colapso nos hospitais de Manaus, segundo o presidente, foi um caso atípico. “Nenhum país fez o que nós fizemos na pandemia”, ressaltou. Em seguida, afirmou que não foi politicamente correto.

 

“Não adotei o politicamente correto, não estimulei. Lamento as mortes, não tem quem não perdeu um parente ou amigo, agora, não poderia ser tratada a Covid da forma como começou a ser tratada", declarou.

 

Sobre a economia do país, Bolsonaro disse que o que havia prometido em parte não conseguiu cumprir devido às situações incomuns que o Brasil passou. “Minhas promessas foram frustradas pela pandemia, por uma seca enorme e pela guerra na Ucrânia. [..] Pretendemos fazer o que já viemos fazendo desde 2019: lei da previdência, da liberdade econômica. O que foi feito ali fez com que pudéssemos suportar 2020 sem colapsar”, destacou. 

 

Questionado por Renata sobre o meio ambiente e o aumento do desmatamento na Amazônia, o presidente disse que tentou nos dois primeiros anos de mandato fazer a regulamentação fundiária na Amazônia, mas foi impedido por outros poderes. “O Brasil não merece ser atacado desta forma. Vamos tentar mudar essa imagem sim”, ressaltou o governante. 

 

Sobre possíveis interferências do presidente na Polícia Federal, Bolsonaro afirmou a William que o movimento iniciou com alguns delegados que não concordam com a posição do governo. “O mais importante, Bonner, estamos em um governo sem corrupção. [...] As pessoas que eu nomeei é que deram o impulsionamento ao governo”, disse.

 

Educação 

 

Questionado sobre a troca constante dos ministros da Educação, declarou que quando confia o cargo a alguém, entrega tudo para que a pessoa seja responsável pelas ações. 

 

“As pessoas se revelam quando chegam, acontece, é como um casamento. O ideal é não ter rotatividade nenhuma, mas em outras pastas também houve trocas”, afirmou.

 

Nas considerações finais, Bolsonaro falou sobre ter pego o Brasil em uma situação crítica. “Infelizmente tivemos a Covid, a guerra lá fora, uma seca enorme”, disse.  O presidente ainda destacou quo o objetivo do governo é fazer com que a “população não sofra”. Na sequência, citou o Auxílio Brasil, a transposição do São Francisco, a renegociação de dívidas do Fies para os estudantes e encerrou a fala ao ser interrompido pelo cronômetro.

 

Entrevistas

 

Os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto foram convidados pela TV Globo. O critério foi a pesquisa divulgada pelo Datafolha, no dia 28 de julho. A ordem das entrevistas foi definida por sorteio.

 
Cada entrevista está marcada para iniciar às 20h30. Confira as datas dos próximos candidatos:


▪ Terça-feira (23/8): Ciro Gomes (PDT)
▪ Quinta-feira (25/8): Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
▪ Sexta-feira (26/8): Simone Tebet (MDB)




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